29 março 2007

C.: Tratado sobre a minha futilidade


"Eu adoro comprar roupa. E isso são duas coisas. Comprar e roupa. Adoro comprar, ter coisas novas, gastar dinheiro. E roupa é uma das coisas materiais que mais me atraem nessa vida. Sou extremamente exigente com corte, caimento, modelagem, acabamento, costura, etiqueta, etc. Acima de tudo sou doentemente apaixonada por tecidos. Sobretudo os que provém do algodão. Descobri isso recentemente. As lojas de tecidos, mesmo aquelas mais simplórias, são a parte do comércio que mais me atrai. Não que eu saiba costurar. Infelizmente não sei. E também não mando que costurem para mim. Muito raro. Eu gosto é do tecido em si. Também não entendo bem isso.
Coisa mais difícil que tem é encontrar camiseta/blusa/regata-branca-de-algodão-bem-cortada-e-de-qualidade. Quando eu achar, vou comprar uma dúzia delas e uns três jeans da diesel e não vou mais pensar em roupa por uns bons anos.

Nas roupas eu pago caro. Sei encontrar coisa boa e barata e quando isso acontece, eu compro também. Porém isso é coisa muito rara. A roupa de marca é cara porque tem um verdadeiro estudo de modelagem, design, qualidade e tecidos excelentes por trás dela. E tudo isso, infelizmente, custa. Demorei a compreender isso, mas hoje em dia pago caro porque entendo perfeitamente que vale. O problema é que sou pobre. Então no final das contas, compro roupa raramente.

Já sapato nunca foi a minha praia. Tenho os pés chatos e minha mãe não me estimulou a usar salto na adolescência. Até os 15 anos variei entre sapato-boneca preto e pares de havaianas variados. Uma coleção. A partir de um determinado momento comecei a ser muito perebenta nas pernas, daí aderi às botas de cano-alto. Adoro. Tenho vários pares e uso até mesmo no calor. Não gosto de salto-alto em geral, e tenho horror à plataforma. Gosto muito de sapatinhos vermelhos também. Estilo Mágico de Oz. Sempre que encontro, compro. Sou um tanto quanto smurffet, se é que vocês me entendem.

Brinco, pulseira, anel, essas coisas eu nunca usei. Não tenho furo na orelha. Mas adoro colares. Vivo comprando. Tudo muito escandaloso de preferência. Gosto daqueles de bolas de plástico bem grandes e de cores bem vivas. Mas é coisa raríssima me ver usando um. Ah, teve uma época que eu usava munhequeiras de couro também. Gostava muito. Hoje em dia eu sinto calor. Na verdade também tenho calor de usar colar.

O que eu tenho bastante é bolsa e óculos escuros. São duas coisas que realmente me divertem.

Cabelo eu não cuido. Lavo e não penteio. Deixo secar naturalmente. Pra mim ta quase sempre bom. Banho eu tomo demais. Escovo os dentes quando lembro. Me depilo uma vez por mês. Faço a unha dos pés. Só pinto com o Gabrielle da Colorama ou o Tomate da Risqué. As das mãos eu rôo diariamente. Tomo sol pelo menos uma vez por semana. Não gosto muito de passar hidratante porque fico grudenta. Gosto de perfume e uso pouco porque me dá dor de cabeça. Só passo batom se for vermelho, uma vez por ano e olhe lá. Sombra marrom-cor-de-olheira eu passo todo dia. Rímel também quase sempre. Sou ninguém sem blush. Tenho uma espinha a cada três meses e nem por isso a minha pele é boa. Ao contrario. Tenho mania de lavar as mãos. E o rosto. Faço pilates duas vezes por semana. Como chocolate todo dia. De preferência branco. Salada verde é praticamente o meu prato favorito. Adoro água com gás. Limão é a fruta que eu mais gosto. Não vivo sem o meu computador e o carro da minha mãe. Adoro o meu iPod e acima dele só o meu namorado. "

(se vc clicar em cima do título, vai pro blog da C.)

2 comentários:

  1. A C. é maravilhosa, né!?
    Você viu o texto dela que eu postei no meu blog??? Chorei ao ler.
    O que aconteceu foi isso, chegou a hora de desfazer a costura, e dói, dói, dói.
    Adorei o texto acima. Essa menina é especial...
    Beijo grande e que vontade do sofá, seu colo e sua bronca...
    Te ligo hoje!

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