18 outubro 2010

Again and again



Faz tempo que não venho aqui.

E isso vem se repetindo.

Sabe, eu já notei que a vida é cíclica, e meio que composta de fases. Ao contrário dos videogames, a gente volta, de vez em quando, algumas fases na vida.

23 setembro 2010

E agora, José?

Ando angustiada. E tensa. E agora com muita rininte - que é sempre sinal de que a minha imunidade baixou. Sinto que cheguei em um momento da minha vida em que tenho que tomar uma decisão muito séria e muito profunda, e adiar isso é simplesmente desistir. Na verdade, não decidir ou optar pela "má escolha" é certeza de uma vida completamente, bem, completamente como ela está agora.
Sinto que está nas minhas mão tomar a decisão de mudar a minha vida por completo. Agora. Chega de acomodação, de ter a mamãe tomando conta de tudo, de ser dependente de todas as pessoas da minha vida. CHEGA.

14 setembro 2010

Tudo novo de novo...



Volta e meia eu posto essa música. A letra ou o vídeo. Ou ambos.

Ela tem um significado especial. Ela fala sobre aquela mudança interna que acontece de tempos em tempos, e que nos leva a um lugar melhor na vida.

31 agosto 2010

23 agosto 2010

Postais de domingo...

Faltando apenas 1 minuto pro domingo acabar, aproveito para mostrar os postais que gostei do site PostSecret.


20 agosto 2010

Aqui e ali...

Estou aqui e ali, tentando me concentrar nos meus estudos.

Sim, é cada dia mais complicado fazer isso.

01 agosto 2010

Vultures


Seguindo a linha do PostSecret, resolvi fazer o meu próprio postcard, inspirada pela música Vultures do Cocoon - meu novo vício em termos musicais.

30 julho 2010

Um pedaço de mim...

Acabei de entrar no blog de uma amiga de quem gosto muito. Ela mora longe, láááá na Suécia, e eu sinto muita falta dela aqui, presente de corpo. Sim, porque de alma eu sei que ela está presente o tempo todo. E isso me fez pensar...

22 julho 2010

13 julho 2010

12 julho 2010

Here we are again...




Faz tempo. Um mês e meio, pra ser mais exata. Na internet isso é uma eternidade.

Às vezes isso acontece. O meu querido amigo que tem a pachorra de me ler sabe bem que em alguns momentos simplesmente deixo de pensar e escrever a vida para vivê-la - exclusivamente.

21 maio 2010

Dalí, de lá e de cá...

Depois de uma aula de fotografia sobre Surrealismo, e de ficar relembrando a minha monografia por um momento, dei de cara com o vídeo abaixo no meu Facebook - sinais, sinais...

20 maio 2010

Tudo novo de novo

Eu tenho isso: enjoo de algumas coisas.

Sempre mudei o meu cabelo. Cor, tamanho, corte. As unhas também, sempre uma cor diferente. Acho que não gosto muito da mesmice.

10 maio 2010

Semana


... algo que seria bem útil nessa semana que já começou hoje de manhã.

29 abril 2010

Uni duni tê...

Algumas vezes tudo o que eu quero é isso: enfiar a cara no travesseiro e ficar.

24 abril 2010

Moving on



Moving on.

Fiquei pensando em um jeito de dizer isso em português, mas achei complicado. Superar, talvez? Seguir em frente? Apesar da riqueza da nossa língua, acho a expressão em inglês mais impactante e efetiva.

20 abril 2010

C'est la vie...


-->
Era tão ingênua aquela menina. Menina não. Mulher. Sim, apesar da ingenuidade, já era uma mulher. Decidida, sabia o que queria e aonde queria chegar. Só não contava com o inesperado da vida em seu caminho. Parte da ingenuidade, provavelmente.

19 abril 2010

08 abril 2010

...



Na falta da minha força corporal para sentar e escrever tudo o que eu gostaria, fica a dica da mensagem...

31 março 2010

Descompasso

Já o conhecia havia um tempo. Trabalharam juntos uns anos antes. Mas o reencontro foi inesperado: pegaram o mesmo produto na prateleira do supermercado. Ele não estava muito diferente da lembrança dela. Talvez o rosto um pouco mais velho, mas ei, o dela também devia estar. Trocaram telefones e combinaram um café dali a dois dias.

Ao chegar em casa, ela procurou-o em todas as redes sociais possíveis, e começaram a conversar virtualmente. Isso tudo porque a ansiedade para o encontro próximo parecia corroer por dentro. E deram boas gargalhadas. Atualizaram suas vidas, contaram todas as mudanças ocorridas nos anos sem contato.

20 março 2010

Desarrumar as pedras

Assistindo um documentário feito sobre a vida e música de Carla Bruni, me deparei com essa música, que nunca tinha me chamado tanto a atenção.

Sábado. Véspera de...

... de prova.

E de show.

Bem, to meio nervosa quanto à prova. Acho que é por ser a primeira em muito tempo. E por ser uma importante, que pode definir meus próximos anos.

15 março 2010

Shutter Island



Ontem fui ao cinema e vi Ilha do Medo, do Scorcese. Eu nunca fui lá muito fã dos filmes dele (confesso que odiei "Gangues de Nova York"), mas o filme de ontem me surpreendeu. Primeiro pelo gênero: suspense. Segundo pelo assunto que aborda: a mente humana. Sou fascinada pelo assunto. E não é de agora. Na faculdade fiz várias matérias na psicologia e na minha monografia haviam diversos aspectos, digamos, psicológicos, abordados. O filme do Scorcese consegue viajar pelos mistérios da mente, e mostra isso de uma maneira deveras interessante.

10 março 2010

Hoje




Aniversário.

É engraçado que esse, teoricamente, era pra ser um dia especial. Pelo menos pro aniversariante. Um dia, talvez, de se sentir bem, querido, ou no mínimo melhor do que o normal.

09 março 2010

02 março 2010

Com a sua licença...

Quero pedir licença para os meu leitores e postar um texto do meu amigo Gui Campos que achei fabuloso, sensacional e extremamente pertinente.
Concordo com absolutamente tudo!!!


Kisses,

A.



por Gui Campos
Então finalmente se acabou o carnaval e começou o ano no Brasil. Assim como acontece a cada 4 anos, 2010 promete espetáculos. Primeiro a Copa do Mundo. Então temos um pequeno recesso no meio do ano, e a campanha política vem com toda a força.

É uma história que conhecemos bem. Bem demais até. Trocentos candidatos têm direito a alguns segundos no horário eleitoral gratuito. Outros fazem showmícios e gincanas para arrecadar votos. E o eleitor, o mesmo eleitor que não se surpreende mais em ver nos noticiários os "representantes do povo" enchendo as meias e as cuecas de dinheiro, mais uma vez elegerá aqueles que organizarem o melhor show sertanejo ou que prometerem mais coisas.

A ignorância não é privilégio exclusivo dos iletrados. É nos anos eleitorais que isso é mais evidente. Não são poucos os representantes da pequena elite intelectual do país que votam pensando em seu umbigo. Naquele aumento de 28% prometido, ou naquele cargo público por indicação, no qual se ganha tão bem e se trabalha tão pouco. O coletivo não existe. Quem ousa pensar no melhor para a sociedade só pode ser um ditador comunista. Liberdade só para empresas e mercados. A sociedade fracassou.

Acredito que a corrupção, infelizmente, já é parte da nossa cultura. A romantização do "malandro" e do "jeitinho brasileiro" não são mais que odes a essa prática repulsiva que corrói as bases de qualquer tentativa de desenvolvimento real do país.

Mais que leis que nos protejam contra a corrupção, mais que uma justiça que realmente puna os culpados, precisamos de honestidade. De noção de vida em sociedade. A corrupção está nas pequenas coisas. Desde aquele carro que corta todo mundo pela direita para se dar bem, ou o taxista que dá voltas para ganhar mais, ou o empregado que leva uma caneta para casa para economizar 50 centavos.

É claro que as proporções e as consequências são totalmente diferentes. No entanto, é a mentalidade que importa. A mesma mentalidade dos primeiros europeus que pisaram em solo americano: o objetivo é saquear o país em benefício próprio, afinal o "eu" é mais importante que o "nós".Por mais que tentemos complicar as coisas, é tudo muito simples: o Governo, os Tribunais, o Congresso, não são mais nem menos que prédios com seres humanos dentro. As instituições são invenções nossas. Na prática, tudo o que há são prédios e pessoas. Dos prédios não podemos esperar muita coisa. Por isso só nos resta concluir que a culpa é das pessoas.

Por isso não podemos esperar transparência e honestidade dos governantes se nós mesmos somos, em maior ou menor grau, corruptos. Nunca mudaremos nada com leis ou punições, mas com consciência e mudança de atitude. Pode ser um processo longo e difícil, mas é o único real e definitivo. O matemático Pitágoras afirmou: "educai as crianças e não será necessário punir os homens". Cultura se transmite por mímica. As crianças aprendem a transformar-se em homens e mulheres imitando os adultos. Então a única maneira de educá-las é com o exemplo.

Este ano mal começou mas já foi marcante por prisões que nos deixaram orgulhosos e esperançosos de que a justiça realmente cumpra o seu papel. Agora nos resta, como eleitores, a responsabilidade de votar em pessoas que sejam de fato idôneas. Não é difícil descobrir a vida prévia daquele que se deseja votar. Basta uma busca na internet para saber tudo: quais projetos já apresentou, quanto e como gasta a verba indenizatória, os escândalos nos quais já se envolveu. O povo pode ter memória curta, mas nunca foi tão fácil o acesso aos arquivos da história.

Já como cidadão, a obrigação é tentar ser correto, justo e principalmente respeitar o outro. Entender que para que uma sociedade funcione é preciso saber que o todo é mais importante que o indivíduo. Trocar a postura de ganhar vantagem pela gentileza.

Eleger aos mesmo políticos de sempre é aceitar e legitimar as práticas políticas do nosso país. Que nessas eleições os votos sejam por mérito, e não por benefício. E se em meio à tanta gente não houver ninguém minimamente decente - o que não é difícil - não tenho dúvidas: eu voto nulo!

01 março 2010

Espero?


E estamos sempre esperando.
Mas será que esperar não é perder um precioso tempo?
Tudo tem sua hora e seu lugar.
Hora e lugar de agir, hora e lugar de esperar.


Kisses,

A.

21 fevereiro 2010

O Banco

Havia tempos ela sentava ali, naquele banco, naquela hora do dia, para ler ou ouvir músicas. Sempre acompanhada de uma garrafa de mate. E era aquela a meia hora mais calma do dia. Aquela que dava forças para continuar e chegar até o dia seguinte.

Eis que naquela quarta-feira o banco estava ocupado. O dia já não tinha começado muito bem, e aquele seria o momento de colocar a cabeça em ordem. Mas não. O banco estava ocupado. Com muita má vontade, sentou-se ao lado daquela pessoa por quem começou a nutrir uma antipatia autêntica.

Abriu sua garrafa de mate, pegou o seu livro e o seu iPod e começou o seu ritual diário. Antes de colocar os fones no ouvido, aquele ser invasor ao seu lado lhe sorri e comenta o lindo dia ensolarado. Ela resmunga uma resposta e tenta se alienar em seu mundinho particular. Mas o indivíduo parece não ter "desconfiômetro" e tenta continuar a conversa, falando cotidianidades. E isso irritou-a progressivamente. Até que, decidida a dizer uma grosseria sem tamanho ao sujeito, resolveu olhar-lhe nos olhos.

Ficou desconcertada ao encarar o moço. Sim, ele era desconcertante. Sentiu-se enrrubrecer e esqueceu por um momento os nomes feios que estavam na ponta da língua. Tirou os fones das orelhas e respirou profundamente antes de tomar qualquer atitude. Então sorriu. E ele lhe sorriu de volta.

As primeiras palavras proferidas após aqueles longos segundos foram dele. Disse que quando ficava nervoso falava continuamente sobre qualquer coisa. E disse que há tempos a observava sentar-se naquele banco e fazer o seu ritual ensimesmado. E que demorou, mas tomou coragem e foi até lá, para conhecer melhor aquela garota que o encantava sem que ele soubesse o motivo.

Foi então que aquela quarta-feira transformou-se completamente e tornou-se um dia ótimo. E a meia hora habitual passou a durar mais de uma hora. E o banco, aquele tão querido, foi deixando de ser importante, pois qualquer lugar era bom quando estava com ele.


By A.

Kisses

Clipe do Skank com moleskine

SKANK - NOITES DE UM VERÃO QUALQUER - MUSIC VIDEO from CONRADO ALMADA on Vimeo.



Achei mto bom o clipe!!!


Kisses


A.

14 fevereiro 2010

Like no one...





- Mark Twain
(via http://www.flickr.com/photos/smileb/4348569788/)




Kisses,

A.

11 fevereiro 2010

Verbo


(Às vezes as pessoas não gostam que sua boas idéis sejam passadas adiante. Por isso, modelo antigo de título retornando! Rs)




Eu estava pensando no objeto do meu post de hoje - sim, existe a vontade de escrever e algumas vezes a falta do objeto - e me ative justamente a isso: a escrita.

Sim, porque veja bem. Primeiro vemos as letras e as palavras como desenhos. Não entendemos o seu significado, e nem fazemos tanta questão assim de sabê-lo. Até que a tia da 1ª série nos ensina que aqueles desenhos de fato significam algo, e que são úteis para a nossa comunicação, principalmente. E lá vamos nós, tentar imitar aquilo, desenhar por assim dizer, e é quando descobrimos a letra que teremos. Tá, ela muda com os anos, mas aquelas primeiras linhas escritas são fundamentais e essenciais para definir quem seremos na escrita.

A minha letra era grandona. Já era redondinha, mas era grandona. Com o tempo ela foi diminuindo e ganhando trejeitos. Daqueles que só a letra da gente tem, sabe? Acho que isso é porque a personalidade também foi se moldando, e mudando. Lembro de épocas em que adquiri algumas manias na escrita, como o pingo do "i", ou o corte do meio do "e" maiúsculo. Enfim.

E tem a semântica, o conteúdo. Claro que isso evoluiu também. Principalmente depois que me descobri devoradora de literatura e poesia. Guardo até hoje, inclusive, dois cadernos onde escrevia poesias próprias e copiava as de outrem. Quando leio atualmente, me surpreendo com aqueles sentimentos, tão exagerados e dramáticos. Mas algumas composições são interessantes... Dos poetas, bem, tenho os meus favoritos até hoje, e não me canso de relê-los. Parece que a cada releitura, uma parte nova do poema é revelado.

Acho que é isso. Se reparamos bem, o ato de comunicar-se através da escrita - principalmente a de próprio punho - é um retrato da nossa personalidade. No sentido de que ao evoluirmos como pessoas, evolui também a escrita, tanto graficamente quanto em termos de conteúdo.

Ainda bem.


Kisses,

A.

08 fevereiro 2010

Da fé...

Tem uns dias que venho me sentindo estranha. Tá, nenhuma novidade.

Mas sério, tenho sentido um grande desânimo, vontade de fazer nada, de simplesmente deixar pra lá. E nem é algo específico, é praticamente tudo.

Comecei a me questionar porquê esse sentimento, afinal de contas. Tracei meio que um caminho da desesperança, de como ela aconteceu nesse momento. E acho que o resumo foi MEDO. Sim, medo. Acho que comecei a ouvir muitas pessoas falando sobre não sair os editais dos concursos que quero fazer; a banca do concurso que é desconhecida; a concorrência que é grande; a quantidade de tempo que as pessoas estão ali estudando sem passar nas provas, enfim. Tudo muito desanimador, pra falar a verdade.

Me vi esmoecendo. Murchando. Perdendo a fé. Aquela que me move em direção ao futuro incerto mas cheio de objetivos e coragem. Talvez eu tenha justamente que superar essa barreira desanimadora e encontrar novamente a minha força, para me dedicar às coisas que eu quero alcançar, para fazer um bom trabalho no trampo, para ser uma boa mãe, enfim.

A pergunta é: como resgatar a fé? Como ter a certeza de que comigo pode ser diferente se eu me dedicar e me esforçar? Porque no fundo é muito simples: tudo o que eu quero é um pouco de sossego e um salário todo mês.


Kisses,

A.

07 fevereiro 2010

Das incoerências...




Sou um poço de contrariedades e incoerências.

Ok. Nem tanto.

Mas me incomoda muito sentir coisas que eu não quero. Ou não sentir as que eu achava dever sentir.

Sentir. Isso que é tão humano e tão simplório. Identificar o sentimento, menos simples. Saber o que fazer com ele, menos ainda. Expressar, nem conto.


Kisses,

A.

03 fevereiro 2010

Das coisas engraçadas...


Eu tenho pra mim que a vida é basicamente uma questão de escolhas. Conscientes ou inconscientes. No fundo, sempre escolhemos o que estamos vivendo, seja porque precisamos passar por isso, seja porque queremos de fato. Nada, nada, nada é por acaso. Isso não existe. Mesmo as coisas mais fodas, aquelas difíceis de aceitar, aquelas mega dolorosas, bem, elas não nos são dadas a toa. Se acontecem conosco é porque podemos aguentar o tranco.

Bem, pensando nisso eu comecei a divagar sobre o amor. Sim, pois das coisas que acontecem na vida é a que me parece a mais aleatória. No sentido de que nunca escolhemos quem amar. Será?

A gente sempre reconhece no outro aquilo que temos em nós, seja bom ou ruim. Será que amar alguém não seria justamente esse reconhecimento? Será que não escolhemos quem amamos pelos padrões aos quais estamos atrelado, amarrados, e que nos fazem agir "assim ou assado" quando bate o medo?

Já amei várias vezes. Homens, eu digo. Sempre amei com tudo o que eu tinha para amar, com intensidade e entrega. Porque eu sou assim. Mas tem uma pessoa que simplesmente não me sai do coração. É estranho porque eu já fiz tudo que poderia fazer para deixar de amá-la. Inclusive cheguei a um nível de amor que sequer considero paixão, mas sim amor mesmo, aquele em que o desejo maior é ver a pessoa feliz. Um amor desapegado e mais universal. Um amor que nunca acaba ou vai embora. E existe. E é um fato. É um amor tão líquido e certo que sequer me impede de me apaixonar ou de ter outros relacionamentos.

E sentindo isso tudo eu páro e penso: mas será que eu não escolhi isso? Será que em algum momento da minha vida eu simplesmente não vou escolher amar assim outra pessoa, talvez alguém que me dará mais filhos e que seja uma companhia pra vida? (sim, eu acho isso possível).

E é isso que eu acho engraçado. Esse amor que eu não consigo largar mão, e que eu não sei se é porque ainda não encontrei outro para entrar no lugar ou porque eu escolhi amar assim essa pessoa, por longo tempo. O que sei é que ele tá aqui dentro. Vivendo comigo. Em paz. E sem me atormentar o suficiente para incomodar.

Amém.



Kisses,

A.

02 fevereiro 2010

Do layout novo...

É isso.

Mudei o layout. Já tava com vontade de fazer isso desde o início do mês passado.

Acho que ficou bom, e vc, o que achou?

Acho que condiz mais com o meu momento de vida atual. Simples, clean.

É isso!

Kisses,

A.

01 fevereiro 2010

Da terapia...

As coisas são sempre mais simples do que parecem. As decisões, os conflitos, os problemas. Tudo, enfim. É engraçado perceber isso.

Semana passada na terapia eu compreendi umas coisas importantes. Por exemplo, o meu paradoxo entre querer ficar sozinha mas sentir muita carência. Sentir essa carência é um padrão, algo que eu aprendi, que eu imitei durante a vida inteira, e que na verdade nem é meu realmente. Tenho essa dificuldade enorme em ser eu mesma, no sentido de ser aquilo que sou de fato. Acabo sendo um monte de coisas que são dos outros, e no final das contas, me perco nisso.

Para isso a terapia. Para ver se me livro desse tanto de coisas que não são minhas e fico apenas com o que é meu de fato, com o que sou eu de fato.

Pois bem, amanhã tem terapia.

De novo.

E isso é bom.

Kisses,

A.

31 janeiro 2010

Às vezes...

Às Vezes


Às vezes tenho idéias felizes,
Idéias subitamente felizes, em idéias
E nas palavras em que naturalmente se despegam...

Depois de escrever, leio...
Por que escrevi isto?
Onde fui buscar isto?
De onde me veio isto? Isto é melhor do que eu...
Seremos nós neste mundo apenas canetas com tinta
Com que alguém escreve a valer o que nós aqui traçamos?...

Álvaro de Campos

24 janeiro 2010

De amor e sexo

Essa semana foi meio sui generis se comparada à anteriores.

Sinto que iniciei uma nova fase na minha vida, e me parece que lidar com as dualidades desse processo tem sido realmente meio confuso. Eu explico.

Tomei decisões. Certeiras, definitivas até segunda ordem e bem palpáveis. E isso me fez um bem danado. Aquele alívio no coração. Mas parece que não estou destinada a sentir isso por muito tempo. Então as minhas decisões a respeito da área relacional da minha minha vida, por assim dizer, começaram a me agoniar e a apresentar paradoxos perturbadores.

Como assim? Bem, decidi ficar sozinha no momento. Solteira. Até aí tudo bem. Mas solteira não significa necessariamente sozinha, dado o nível da minha libido. O problema é que a partir disso surgiram vários paradoxos: quero ficar sozinha mas sinto alguma carência; quando encontro algum PA potencial, perco a vontade de fazer sexo. Desde então comecei a questionar absolutamente tudo relativo a isso. Os meus sentimentos, eu digo. Será que é isso mesmo que eu quero? Ficar sozinha? Será que quero apenas sexo dos caras mesmo? Até saudade de quem eu não deveria sentir eu comecei a sentir... e isso me deixa mais confusa ainda.

As minhas energias no momento estão voltadas para outra área da minha vida que não a amorosa, e eu fico me perguntando se nesse processo eu apenas dexarei essa parte da minha vida mais de lado ou se dá pra cuidar e pensar em tudo da vida ao mesmo tempo...

Bem, o que eu quero mesmo no momento não tem absolutamente nada a ver com relacionamento, então deixa quieto. Acho que vou deixar as coisas simplesmente acontecerem. E não me preocupar com isso.

É, me parece uma boa atitude.



Kisses,

A.

19 janeiro 2010

Das coisas inevitáveis...



A vida é assim né.

Parece que quando as coisas vão se ajeitar, lá vem outro pepino, problema, churumela, etc. E tem a coisa de nunca estarmos satisfeitos. Bem, meu exercício atual tem sido me concentrar no que tenho no momento. Bom ou ruim. E ficar satisfeita com isso. Ou então, a insatisfação tornar-se força para agir, e não apenas para reclamar.

Volto a estudar amanhã. E vou continuar no meu trabalho. As saídas vão ficar de lado, o que dirá os homens. Os seriados, restritos. A minha agenda vai servir pra alguma coisa, finalmente.

E de vez em quando me dá aquela sensação de que estou fazendo tudo errado, de que não é nada disso, de dúvida e insegurança. Mas no final das contas, acho que é inevitável sentir isso. É só não desistir e não se deixar abater.

Certo?

Certo, né?

Ai meu deus...


Kisses

A.

11 janeiro 2010

Para fazer arte...


Hoje fiz uma loucura e comprei um caderno Moleskini.

Ele é lindo. Um real objeto de desejo para quem ama cadernos, como eu. As páginas são brancas, o papel é grosso, sem acidez, e tem até um lugar no final para guardar papéis. Enfim. Lindo.

Dá uma certa pena de usar, eu confesso, mas acho que vai ser uma maneira boa de começar a colocar as minhas idéias, aquelas que valem a pena, no papel. Coisas para o mestrado, para trabalhos artísticos, para projetos, para planejar a vida, enfim. Para quem sabe eu poder descobrir um pouquinho mais sobre eu mesma.

Kisses,

A.

04 janeiro 2010