29 dezembro 2008

Fim de ano


É engraçado o que acontece no fim do ano.
Algumas pessoas ficam sensibilizadas, mais abertas, mais prestativas, e tentam fechar seu ano da melhor maneira possível: tentam .erminar as coisas interminadas, resolver problemas com pessoas, retomar ou finalizar projetos, etc, etc, etc...

Ainda não sei qual seria meu momento "fim de ano".

Arrumar os papéis? Organizar as contas? Desentalar a garganta de coisas que eu ainda não disse?

Vou tentar descobrir... ainda tenho um dia e meio... :-)

Um 2009 maravilhoso para todos. Que seja muito, mas muito mais leve que 2008.

Beijos

A.

20 dezembro 2008

Bitter:Sweet









Descobri por causa da abertura de um seriado (Lipstick Jungle)

Essa dupla, de Los Angeles, se conheceu 3 anos atrás quando Shana Halligan, vocalista da banda, respondeu a um anúncio de "Projeto eletrônico procura por vocalista feminina" que Kiran Sahahani colocou no Craigsist.com

Desde então, já são dois discos: The Mating Game e o novíssimo Drama (cuja música The Bomb é a tal do seriado).

Baixei os dois cds e estou amando!!!

Recomendadíssimo!

Beijos

A.

17 dezembro 2008

Elizabeth Shepherd




Maravilhosa!!!

Voz firme e suave, muito afinada, e músicos de primeira!

Jazz de muitíssima qualidade, sendo que no disco de '07 Besides - Remixes & B Sides tem uma batida mais rapidinha e a música fica ótima até pra dançar!

São 3 discos:

Parkdale (2008)

Besides - Remixes & B Sides (2007)

Start to Move (2007)




Ouçam, amem e divulguem!!!

Kisses

A.

11 dezembro 2008

Peso ou leveza?





"Não faz muito tempo, flagrei-me experimentando uma sensação absolutamente inacreditável. Folheando um livro sobre Hitler, comovi-me com alguns de seus retratos: lembravam minha infância. Eu cresci durante a guerra; vários membros de minha família pereceram nos campos de concentração de Hitler; mas o que foram suas mortes comparadas às memórias de um período já perdido de minha vida, um período que jamais retornaria?

Essa reconciliação com Hitler revela a profunda perversidade moral de um mundo que repousa essencialmente na inexistência do retorno, pois, num tal mundo, tudo é perdoado de antemão e, portanto, cinicamente permitido.

Se cada segundo de nossas vidas repete-se infinitas vezes, somos pregados à eternidade feito Jesus Cristo na cruz. É uma perspectiva aterrorizante. No mundo do eterno retorno, o peso da responsabilidade insuportável recai sobre cada movimento que fazemos. É por isso que Nietzsche chamou a idéia do eterno retorno o mais pesado dos fardos (das schwerste Gewicht).

Se o eterno retorno é o mais pesado dos fardos, então nossas vidas contrapõem-se a ele em toda a sua esplêndida leveza.

Mas será o peso de fato deplorável, e esplêndida a leveza?

O mais pesado dos fardos nos esmaga; sob seu peso, afundamos, somos pregados ao chão. E, no entanto, na poesia amorosa de todas as épocas, a mulher anseia por sucumbir ao peso do corpo do homem. O mais pesado dos fardos é, pois, simultaneamente, uma imagem da mais intensa plenitude da vida. Quanto mais pesado o fardo, mais nossas vidas se aproximam da terra, fazendo-se tanto mais reais e verdadeiras.

Inversamente, a ausência absoluta de um fardo faz com que o homem se torne mais leve do que o ar, fá-lo alçar-se às alturas, abandonar a terra e sua existência terrena, tornando-o apenas parcialmente real, seus movimentos tão livres quanto insignificantes.

O que escolheremos então? O peso ou a leveza?"


Milan Kundera, em "A Insustentável Leveza do Ser".

*Repostagem do ano passado...

40 anos do AI-5








40 anos do Ato Institucional 5, decretado em 13 de dezembro de 1968 e que confirmou a instalação da ditadura militar no país. O ato suprimiu direitos civis e deu poderes absolutos ao regime militar. Como determinação mais extrema, o AI-5 resultou no fechamento do Congresso Nacional por prazo indeterminado, além de decretar a intervenção nos estados e suspender habeas corpus para crimes políticos e para reuniões de cunho político.

"O AI-5 inaugurou um dos períodos mais tenebrosos da vida pública nacional e que perdurou, infelizmente, por 10 anos e 18 dias. No período em que vigorou, instaurou uma cultura do medo, embora não tenha calado por completo as vozes que se opunham à ditadura, seja na luta social, seja na institucionalidade possível", disse o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP).

(Correio Braziliense online, 11/12/08)


Pois é, eu não estava lá, mas acho que até hoje vivemos memórias e resquícios desse período. A liberdade adquirida, a Constituição de 88, todas consquitas que hoje usufruímos graças aos que lutaram contra esse período negro e tenebroso.

Estamos engatinhando ainda, mas a nossa Constituição é uma das mais belas já escritas e deveria ser de conhecimento de todos, principalmente o art, 5º!!!

Então que continuemos a caminhada, buscando menos corrupção,mais igualdade social, mais felicidade pra nação!!!

Beijos

A.

A tempo: imagens da exposição que o Museu da Câmara preparou para a data. Arte feita pelo Mateus Zanon, pesquisa por Amanda Ourofino e Jessica Freitas.

10 dezembro 2008

Bye bye!



Descobri hoje que meu estágio acabou na sexta passada...

Agora sou oficialmente uma desempregada!

É engraçado como tudo na minha vida é assim, meio que de supetão. Eu estava me preparando para mais uma semana de trabalho e eis que BUM, já acabou.

1 ano de trabalho, de ralação, de convivência. Foi bacana, aprendi muito, cresci com profissional, como pessoa. Acho que agora tenho experiência, e quem sabe - ou melhor, com certeza - será últil na minha vida como um todo.

É isso, hora de partir, começar uma nova etapa, uma nova vida profissional!


A.

09 dezembro 2008

Mais Tarde...




Mais Tarde
Marcelo Camelo


Pode ser até do corpo se entregar mais tarde
Parece simples mas a gente às vezes é
E o amor é lindo deixo
Tudo que quiser eu não me queixo em ser
Acho normal ver o mundo feito faz o mar num grão de areia

É de se entregar a sorte e todo mundo vai saber
É de se entregar a sorte e todo mundo vai saber e ver
Que o vai e vem pode ser eterno
Pra ver quem manda
Acho que não vai dar tô cansado demais
Vou ver a vida a pé
Acho normal tá no mundo feito faz o mar num grão de areia

Os segundos passam... os minutos passam... as horas passam...


E eu continuo aqui, sem sono... sem conseguir dormir...

"Mardita" essa insônia!

O engraçado é que houve um tempo (quando mesmo?!) em que isso não me acontecia. Houve um tempo em que não era necessário que eu fizesse toda uma preparação para conseguir dormir, tomasse remédio (não, não é tarja preta), lesse um livro, sei lá.

Parece que deitar a cabeça no travesseiro é sinônimo de "vamos pensar e elaborar coisas". Tive tantas idéias pra minha monografia, e adivinha quando? Justamente quando colocava a cabeça no travesseiro.

Queria ser como um reloginho...dormir 8h/noite, acordar bem, disposta, estudar o dia todo, fazer o que deve ser feito, enfim. Viver sem tanta angústia pelo simples fato de não conseguir dormir. O estranho é que no dia seguinte eu nem fico mais cansada.

Hoje não dormi a tarde, tomei o remédio na hora certa, fiz tudo direitinho, e quem disse que funcionou? Me passou pela cabeça agora se é o fato d'eu ficar vendo seriado no computador. Não pelos seriados, mas pelo computador... Me veio justamente aquela pessoa chata e ecologicamente correta que fica buzinando na cabeça de todo mundo: "celular causa câncer, microondas causa câncer, computados causa câncer..." E sempre tem um assim pra falar, né?

Bem, vou eu pegar um livro, deitar a cabeça no travesseiro, e rezar pra que o sono chegue!


À bientôt!


A.

08 dezembro 2008

Feist




Tenho fuçado e descoberto muitas coisas boas... hábito herdado do relacionamento passado... heheheheh

Tava vendo um filme desses tipo sessão da tarde, comédia romântica, com a Uma Thurman, e eis que me deparo com uma música encantadora... depois de descobrir o nome da cantora nos créditos, baixei o disco! E não é que é muito bom!?!?!?

Cantora canadense, de voz suave, música pra ouvir quando se está triste ou alegre, arrumando o quarto ou simplesmente sem fazer nada...

Experimentem!


Site oficial: http://www.listentofeist.com/

Artigo que saiu na Rolling Stone americana: http://www.listentofeist.com/gallery/photo/195?press



Clique no título se quiser baixar. Aproveite e dê uma olhada no blog que tem o link, tem muita, muita coisa boa!!! Minha nova descoberta musical, por assim dizer!


Beijos


A.

Voltar

Olhando os post passados, percebi que o tempo passou...

De fato me formei (e com louvor) nesse semestre; a viagem pra Sampa já aconteceu; até meu namoro terminou...

Muito pode acontecer em poucos meses. Acho que por isso o medo do futuro, daquilo que não temos controle absoluto. Controle: um esforço enorme para riscar essa palavra do meu dia a dia. Controlar cansa. Cobrar também. Exigir, idem.

Quero ser livre, leve e solta... no sentido visual da expressão. Chega de complexidade, de complicação, de peso e briga.

Quero mesmo é ser e estar feliz!!!