25 agosto 2013

Ah, essas situações embaraçosas... (A alopecia em minha vida).

Eu - surtando com tanta beleza - no Jardim do Monet, em Giverny - França.

No início de agosto fiz uma viagem de férias, uma grande viagem. Fui a Paris encontrar o amor, e lá fiquei por exatos 12 dias (já tirando os dias de avião). Fazia bastante tempo que eu não tirava férias de verdade, dessas em que nós nem lembramos que o cotidiano existe, que computador existe, que trabalho existe, que a casa bagunçada existe...



Mas a viagem é assunto para um outro post (que virá, assim que eu tiver em mãos todas as fotos que tiramos!).

O que eu vim falar aqui hoje é relacionado às situações relacionadas à alopecia em si, e que foram - pelo menos - curiosas.

A primeira foi no aeroporto. Sim, eles pedem pra tirar o chapéu/boina para passar no detector de metais. Eu obviamente me esqueci desse detalhe. Meu impulso foi ficar constrangida e morrendo de vergonha. Mas depois que eu percebi que eles estavam mais preocupados em saber se eu carregava ou não uma bomba, e que eles mal olharam pra minha cara, eu fiquei um pouco mais tranquila. Não sei se as pessoas atrás ou à frente de mim ficaram me olhando, e também decidi não ligar pra elas.
Na volta, eu já estava mais "preparada" pra isso, mas é incrível como o universo às vezes conspira né, e ao entrar na sala de embarque do Galeão, pra voltar para Brasília, o cara do raio x implica com uma caixa que eu trazia (uma placa de vídeo de pc) e eu fico lá, tendo que explicar pro cara o que é uma placa de vídeo, com a cabeça descoberta, e esperando ansiosamente a minha boina passar (não passava porque o cara parou na placa de vídeo). Isso sim me deu uma irritação imensa, afe!

Outra situação "engraçada" foi quando eu fui fazer o recadastramento biométrico no TRE. Tem aquela parte de ter que tirar uma foto, né? Aí a moça falou assim:
- Ah, deixa eu perguntar pro meu chefe se tem problema vc tirar foto de boina. 
- É, se puder, é melhor, mas se não puder eu tenho ajeitar o cabelo aqui... - Eu respondi. 
O chefe veio e disse que não tinha problema. Eu me ajeitei (pra tentar que saísse mais rosto do que boina) e beleza, fizemos lá a foto.

Mas o curioso foi que a moça começou a falar que a mãe dela tinha raspado a cabeça (quimioterapia). Que ela e as irmãs tinham sido contra, no primeiro momento, porque ainda não tava sem o cabelo, só tinha começado a cair, mas a mãe já estava de saco cheio de acordar "com a boca cheia de cabelos, de tanto que tava caindo"(sério, eu ri quando ela disse isso), e aí raspou escondido das filhas mesmo. E agora ela usa uns lenços e não sei mais o quê.

Conclusão? A moça achou que eu tenho câncer.

Viu? É por isso que eu não raspo a cabeça. Pra todo mundo achar que eu tenho câncer e me olharem com cara de "coitadinha"?

Não, muito obrigada!

Aí vem a saga dos chapéus.
Mas vou deixar isso para outro post.

Kisses,
A.


Nenhum comentário:

Postar um comentário