07 agosto 2009

Gavetas

Gavetas... ainda não arrumei as minhas.

E fiquei pensando nisso de gavetas... sempre pensei na minha memória - e mesmo meu cérebro - com um grande armário cheio de gavetinhas. Na verdade, acho que sempre quis que fossem assim...
Seria fácil abrir uma gaveta e fechar a outra, sem que elas necessariamente estivessem abertas ao mesmo tempo. Seria fácil se as emoções estivessem todas separadinhas... e não essa confusão!

Eu queria era poder ser capaz de deixar pra lá... De não me importar com o que as pessoas fazem ou deixam de fazer. De não me importar quando deixam de falar comigo sem motivo nem me dizer porquê; de não me importar se me julgam por um erro já cometido e já perdoado, mas que parece vai ser sempre um fantasma...

Eu queria era poder desaparecer dentro das minhas gavetinhas... e ficar lá até tudo fazer mais sentido. A vida, o amor, o trabalho... tudo!

A.

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