30 julho 2010

Um pedaço de mim...

Acabei de entrar no blog de uma amiga de quem gosto muito. Ela mora longe, láááá na Suécia, e eu sinto muita falta dela aqui, presente de corpo. Sim, porque de alma eu sei que ela está presente o tempo todo. E isso me fez pensar...



Tem horas em que parece que falta um pedaço. Um pedaço de mim, que ficou perdido por aí. Sempre quis viajar e conhecer o mundo, e em parte acho que é um desejo para tentar encontrar esse meu eu perdido.

Outro momentos me fazem ter a convicção de que essa parte perdida de mim está aqui dentro, apenas adormecida ou esquecida, e que se eu me esforçar um pouquinho eu encontro.

Não sei dizer o que está certo nisso tudo. Só sei que eu preciso me colocar de novo no lugar, e superar esse sentimento que me paralisa, me deixa sem vontade de fazer as coisas, me coloca pra baixo. Preciso me achar, e logo.

Porque querendo ou não, o tempo passa. E passa rápido.


Kisses,

A.



PS: Amiga, miss you. A lot.

2 comentários:

  1. de tempos em tempos essa crise bate, mas passa. é dolorida exatamente pq não sabemos o q vem depois. mas... pra mim, o balé foi a meditação necessária. o q será q vai te fazer se centrar, pra seguir adiante?
    =)

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  2. Minha amiga, meu amor, minha Amarula!
    Também estou morrendo de saudades de você. Vontade de te encostar, de te abraçar, de ver de perto o seu sorriso.
    Acho que sim, estamos dentro de nós, completos em nós mesmos. Há coisas que olhamos e situações que vivemos que nos ajudam encontrar esse lugar dentro... Mas tá sempre dentro!
    Tudo que tenho a te dizer é o seguinte: vá fazendo a sua parte, seguindo o seu caminho. Lutando contra a falta de vontade de sair da cama... e se parabenizando porque conseguiu. Andando devagarinho até seus compromissos matinais, comendo o almoço, pegando a sua filha e fazendo ela dormir, lendo mais uma página sem graça e monótona da apostila. Valorize tudo que você faz e parece não ser nada só porque você faz todo dia. Tipo: valorize a sua coragem, a sua dedicação, o seu poder em enfrentar a desilusão, a apatia, a preguiça, a inércia.

    Acho que é no dia-a-dia, independente do lugar, que nos perdemos. A nós e ao tempo, implacável tempo.

    Não quero dar sermão, não tô aqui pra ensinar nada ou dizer o que é certo. Quem sou eu pra isso? Só quis pra você um pouquinho do que eu ando pensando.

    Mais uma vez: te amo.

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