14 dezembro 2011

Desnorteio

"Sem norte, sem sorte,
Assim eu saio dali,
O corpo bem leve,
Cheirando a suor.

A rua a frente,
deserta e escura,
Me leva direto,
Sem perceber.

Mas o corpo está lá,
Cheirando a perfume,
O seu perfume,
De pele rasgada.

O carro se vai,
Devagar e em frente,
Seguindo um caminho
Que sequer pressente.

Mas perpassa
o caminho da dor,
Esta sim,
Final e absoluta.

A dor,
Que chega sorrateira,
Ao me lembrar
A impossibilidade de te amar."


Kisses,

A.







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