10 julho 2012

Pesquisa do Mestrado - Dia 1.

Hoje foi o primeiro dia de pesquisa na Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro.
Nele, vi exatos 20 exemplares da Vogue Brasil de 2000/2001.
Foi cansativo pacas (que gíria mais início do século hein) e bem engraçado.


Apesar de não ser algo tão antigo quanto as revistas O Cruzeiro, por exemplo, já dá pra ver mudanças significativas de mais de uma década.
Tudo girava ao redor "do novo século".
No ano 2000, em uma reportagem sobre "objetos de desejo", um deles era o celular Gradiente Chroma, certamente hoje considerado uma mula (sem cabeça) perto de um iPhone ou Galaxy.




Outro fato curioso foi o contato das fotos (com o número do negativo) estar presente em várias matérias, como forma de ilustração. 


As modelos do auge daquela época hoje são apresentadoras. Modelos desconhecidas (como Alinne Moraes) eram pirralhas e nem imaginávamos que seriam atrizes/apresentadoras famosas. Na Vogue, Constanza Pascolato era lei. Acho que ainda é um pouco assim hoje, né?








Os computadores que aparecem em fotos são sempre os Apples, mas aquele modelo que eu sempre chamei de "cabeção" e que tinha várias cores.
Fora isso, senti muita diferença nos saltos altos. Sim. Naquela época eles estavam mais baixos e mais quadrados.
E minha maior supresa foi saber que Ignácio de Loyolla Brandão escrevia sempre a abertura do "Ponto de Vista", sessão que justamente eu analiso. E escritor que marcou minha vida com um romance lido justamente nessa época de início de século.






No ano 2000 eu tinha 17 anos, estava no 3º ano do Ensino Médio, no Maristão. Já tinha tido meu primeiro namorado e pensava em ser cineasta ou arquiteta. Foi o ano em que conheci o pai da minha filha sem imaginar que ele seria o tal. A fotografia era um sonho distante e não realizado. E nem imaginava que conheceria o amor da minha vida aos 28 anos, já com filha, estúdio fotográfico e cursando mestrado. 






E vc? Quem era e onde estava no ano 2000?


Kisses,

A.

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